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A partir de janeiro de 2025, trabalhadores, microempreendedores e contribuintes individuais devem estar atentos aos novos valores de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O reajuste do salário-mínimo para R$ 1.518,00, conforme a Portaria Interministerial MPS/MF nº 6, publicada no Diário Oficial da União, impacta diretamente os valores pagos pelos diferentes perfis de segurados.
Novos valores de contribuição ao INSS
Com a atualização, os valores de contribuição para quem recolhe com base no salário-mínimo ficaram assim:
- 5% (MEI ou baixa renda): R$ 75,90
- 11% (Plano Simplificado): R$ 166,98
- 20% (Facultativo ou Contribuinte Individual): R$ 303,60
Esses valores consideram a aplicação direta dos percentuais sobre o novo mínimo. Vale lembrar que as alíquotas variam conforme o tipo de segurado e o objetivo da contribuição, como aposentadoria por tempo de contribuição ou acesso a benefícios previdenciários básicos.
Além do salário-mínimo, o teto da Previdência Social também foi reajustado para R$ 8.316,77, limite utilizado para calcular os valores de benefícios pagos a segurados que contribuem acima do mínimo. O aumento reflete a correção baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), garantindo que os valores acompanhem a inflação acumulada.
Importância de manter as contribuições em dia
Para segurados de baixa renda, como microempreendedores individuais (MEI) e contribuintes facultativos, manter as contribuições em dia é essencial para garantir acesso a benefícios previdenciários como aposentadoria, salário-maternidade, auxílio-doença e pensão por morte.
Especialistas destacam que o reajuste, embora necessário para acompanhar o custo de vida, exige planejamento financeiro. “O impacto mensal pode parecer pequeno, mas é fundamental incluir esse valor no orçamento, especialmente para quem depende desses benefícios para garantir segurança social no futuro”, afirma a economista Ana Silva.
Quem deve contribuir?
- 5% (R$ 75,90): Voltado a microempreendedores individuais e pessoas de baixa renda inscritas no Cadastro Único.
- 11% (R$ 166,98): Indicado para quem opta pelo Plano Simplificado e não visa aposentadoria por tempo de contribuição.
- 20% (R$ 303,60): Recomendado para contribuintes que desejam se aposentar com valores acima do mínimo.
Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre qual plano escolher ou como ajustar os pagamentos ao novo valor. Nesses casos, a orientação é buscar o auxílio de um contador ou especialista em Previdência Social. Além disso, o INSS oferece canais de atendimento para esclarecimentos e emissão de guias atualizadas.
Com as atualizações, manter-se informado é essencial para garantir benefícios futuros e evitar surpresas. Segurados devem revisar suas contribuições e ajustar valores para garantir o acesso pleno à proteção social.
Para mais informações, acesse o site oficial do INSS ou entre em contato com um advogado especialista de confiança.
Créditos: G1


